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domingo, 2 de novembro de 2008

Desabafo do Meu desengano

Vamos se lembrar de todos os ignorantes
À todos aqueles que eu nunca escreveria
Todos aqueles que são grandes falantes
Mas na hora da pugna, apenas fugiriam
Todos os idiotas que eu convivo
Num lar de caráter intelectual
Toda essa gente de pensamento curto
Que só vêem os próprios problemas
Todos que não sabem meu nome
Que não se importam como vivo ou como morro
Mas que me criticam
Esperando meu braço inteiro
E quem não sabe amar
Quem não sabe o que é coragem
Quem só sabe falar
E não assume que é um covarde
Vamos orar por quem nem pensa em mim
Quem nunca agradeceu pela boa-vontade
De me sacrificar e dividir em dois
E quem nunca respondeu o meu boa-tarde
Vamos rezar por eles
Que se escondem atras da religião
Que sabem o que não fazem
E por saberem disso
Se orgulham de serem carregados
Pelas costas, braços e pernas
Que suportam o mundo
Que não pesa mais
Que o tamanho de seus egos podres
De seus sonhos que não existem
E dos amores que não têm
Que pelo fato de serem egoístas, se iludem
Com os amores que não existem
E com os sonhos que não têm.

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