I made this widget at MyFlashFetish.com.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Prefeito Roberto Góes corta em mais de 50% salário de guardas municipais

por Marxin Leonov

No 3o mês de mandato, o prefeito de Macapá, Roberto Góes, já mostra para quem ele está administrando a cidade. Após sair a decisão de cortar o apertado salário dos guardas municipais em mais de 50% (de R$950,00 para R$480,00), a classe se reuniu em frente à prefeitura da cidade e declarou greve da categoria. A justificativa usada pelo prefeito é de que "seria necessário cortar custos", isso depois de o próprio ter cancelado contrato com empresas de vigilância para as escolas municipais, pondo a guarda municipal para tomar conta e proteger o patrimônio do município. Segundo um dos guardas municipais entrevistados, "o comandante Lourenço estaria superfaturando a folha de pagamento, colocando-a no valor de R$300.000,00 o que não chega nem a R$3.000,00". Então chegamos naquela questão: quem deve ser punido é o comandante corrupto ou os trabalhadores?
A greve, que estourara à aproximadamente 8 da manhã chegou às 12 horas numa solucão plausível: o comandante foi exonerado do posto, e os trabalhadores tiveram seus salários restituídos, mas com um porém: só teria seu salário de volta aqueles que estiverem de fato trabalhando à noite, já que boa parte desses R$950,00 seria o adicional noturno. O que se deve fazer é ter certeza que os trabalhadores noturnos tenham seu salário de fato restituído.

Salário justo?

Essa é a pergunta com a qual finalizo essa postagem... R$950,00 é um preço justo para se receber após passar um mês arriscando a vida cuidando do patrimônio público da cidade? Salários mais justos devem ser pagos, se queremos a melhoria da cidade de Macapá. Não sei quanto à galera da folha de pagamento estadual (com exceção da imprensa... Essa ganha muito bem), mas os servidores municipais sofrem com o descaso dos administradores, e isso é fato. Só uma prefeitura popular pode resolver os problemas do município, pois precisamos de um prefeito do povo, com idéias que beneficiem o povo, e não o comprem, como foi a característica das últimas eleições municipais. E isso vai depender da boa vontade do TRE em trabalhar para finalmente consolidar, ao menos no município de Macapá, a democracia e a justiça.
E o pior de tudo é que mal eles chegaram (ou melhor, consolidaram) ao poder, e já existem denúncias de superfaturamento de obras. E isso não se restringe à prefeitura de Macapá, como diz a postagem acima...

Nenhum comentário: