Páscoa (do hebraico "Passat", passagem). Na Religião Judaica, o Passat é a celebração da libertação dos hebreus do Egito, mais especificamente no episódio em que o povo hebreu atravessa o Mar Vermelho, "a pé enxuto" como diz no livro do Êxodo, um dos muitos que compõem a Bíblia. Guiados por Deus através de Moisés, o povo viajou por muitos dias até chegar à chamada "Terra Prometida", localizada no atual Israel. Para os cristãos, a Páscoa se trata da Ressurreição de Cristo, quando depois de três dias morto da cruz Jesus Cristo voltou à vida, mostrando assim o poder de Deus.
O capitalismo, assim como em outras datas, distorce o real significado da Páscoa. Transforma tão importante data num dia comercial, oportunidade para vender seus tão preciosos ovos de chocolate. Procure nos meios de comunicação, nas lojas, nas esquinas e verá que a Páscoa se resume em apenas chocolate, e nada mais. A imagem de Jesus vitorioso é deixada de lado para no lugar se colocar a imagem de um coelho e um ovo.
O mais importante de tudo é que, numa data tão especial como essa, não esqueçamos o real significado de Páscoa: Passagem. Para os judeus, da escravidão para a liberdade; para os cristãos, da morte para a vida; para cada um de nós, do egoísmo e da indiferença para a fraternidade e justiça.
Se o Natal é o nascimento, a Páscoa é o Renascimento: é tempo de renascer, mudar de atitude, mudar de vida.
Então Jesus se aproximou, e falou: "Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a Terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo." (Mt 28, 18-20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário