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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Em carta, Sarney responde às críticas da 'Economist'


A edição desta semana da revista The Economist traz uma carta do presidente do Senado brasileiro, José Sarney, em que o senador responde às críticas feitas a ele em um artigo publicado pelo semanário britânico no último dia 7 de fevereiro.

No artigo intitulado "Onde os dinossauros ainda vagam", a revista classificou a eleição de Sarney para a Presidência do Senado como uma "vitória do semifeudalismo" e sugeriu que seria "hora de ele se aposentar".

Leia também na BBC Brasil: Para 'Economist', eleição de Sarney no Senado é vitória de 'semifeudalismo'

Em sua carta, o ex-presidente da República afirma que é incorreto dizer que ele domina o Estado do Maranhão como um "feudo" e justifica-se, afirmando "que há sete anos, é um grupo rival que controla o governo do Maranhão".

Respondendo às críticas feitas sobre o estado de conservação da capital maranhense, São Luís, ele diz concordar que as condições da cidade são "lamentáveis" e aproveita para criticar os adversários, afirmando que eles governam a capital "há 20 anos".

Sarney ainda se compara aos primeiros-ministros britânicos Winston Churchill (1874-1965) e Benjamin Disraeli (1804-1881) ao responder à insinuação de que ele deveria se aposentar, afirmando que "não está na tradição brasileira, nem na britânica, o limite à participação de uma pessoa na vida pública por causa da idade".

"Também não há nada de novo em membros de uma mesma família participarem da política de um país. Os exemplos na Grã-Bretanha incluem os Pitt e os Churchill, e, nos Estados Unidos, as famílias Adams, Kennedy e Bush".

Sarney ainda afirma que a população brasileira o considera "o terceiro (melhor) entre os ex-presidentes" ao responder às acusações de que ele foi um presidente "acidental e sem distinção".

"A História vai julgar o papel que cumpri, mas eu sou conhecido como o presidente da transição democrática (...) e que priorizou o desenvolvimento social. Isto permitiu o florescimento de uma sociedade verdadeiramente democrática e abriu caminho para a eleição de um operário como Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência".

(fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090219_economistsarney_cq.shtml)

Comentário: Putz!
1- Antes de 2006, Quem governou o Estado foi sua filha Roseana Sarney e Edison Lobão (atualmente ministro de Minas e Energia), que foi eleito com o apoio da oligarquia;
2- Esse é um dos vários problemas da democracia brasileira. Não há limite de idade na atuação política;
3- Os brasileiros que ele cita só pode ser os do Amapá, a propósito, seus eleitores. Porque a história nos prova que ele foi um dos piores presidentes! Será que a troca de moeda 3 vezes seguidas no mesmo mandato não diz nada?;
4- Na verdade ele priorizou a destribuição de concessões de rádio e televisão. Do contrário, não haveria tantos políticos hoje em dia donos de emissoras.
É Sarney, The Economist estava mesmo certo... Não tem jeito!

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