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terça-feira, 30 de junho de 2009

A Batalha da Unifap: a luta de estudantes pela democracia

Os acontecimentos do último domingo 28 de junho em Honduras trouxeram, de certa forma, a lembrança de um passado não muito antigo na América Latina: as ditaduras militares. Argentina, Uruguai, Brasil, Chile, são apenas alguns exemplos de como governos legítimos e populares caíram nas garras do Imperialismo norte-americano, levando seu povo a uma era de repressão e ausência de democracia.

O golpe de estado é o único meio de conseguir tais objetivos, e esse fato foi presenciado por vários povos, em diferentes lugares e tempos.

Eu quase presenciei um ato deste calibre. Contudo, não foi num país ou federação; pelo contrário, foi numa entidade de representação dos estudantes, conhecido como Diretório Central dos Estudantes – DCE. Nesse caso, da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Universidade onde estudo.

Relatarei a seguir como se deu um processo democrático de eleição de nova diretoria e de delegados para o 51º Congresso da UNE (CONUNE). Não citarei nomes de pessoas. Que fique claro que o espaço aqui é democrático, e quem quiser se posicionar terá seu lugar reservado nos comentários.

Parte I: A Democracia Estudantil

No dia 29 de abril, ocorre na UNIFAP um CEB (Conselho de Entidades de Base). A pauta: eleições do DCE. O Diretório Central dos Estudantes é o órgão de representação dos universitários, assim como o é o sindicato para os trabalhadores, ou a UNE para os estudantes de um modo geral. Como a gestão anterior já tinha expirado sem puxar uma eleição, esse CEB teria a função de nomear uma Comissão Eleitoral, formado por cinco acadêmicos e, na medida do possível, um professor e um técnico. Logo, cinco voluntários se apresentaram e foi-lhes dado um prazo de duas semanas para a construção do Regimento Eleitoral. Até aí, nenhuma palavra foi dado sobre o CONUNE. O CONUNE – Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes tem como objetivo modificar, se necessário, o estatuto da UNE, além de que esse ano elegerá a nova diretoria da organização, historicamente disputada sobretudo entre PT e UJS (União da Juventude Socialista – PCdoB); e esse ano não é diferente. A UJS já domina a UNE há muitos anos. O PT tem que vir com tudo se quiser ganhar a menina dos olhos, logo a "Revolução PeTista" tem que começar pela base da base.

Logo, no dia 13 de maio, houve o CEB para aprovação do Regimento e início do Processo Eleitoral. No CEB, uma acadêmica avisa aos presentes que já havia uma Comissão responsável pelo processo do CONUNE, e que o edital já estava pronto. Mas como esse edital já estava pronto, se eu, que fazia parte da dita comissão, não estava sabendo de nada? Se essa comissão era formada por 10 integrantes, só nove estavam trabalhando? Depois do CEB, houve a primeira reunião da CE, depois de aprovado o Regimento.

No dia seguinte, soube quem mais compunha a Comissão de 10 e soube quem era a responsável. Fui conversar primeiramente com a estudante que tinha falado ao CEB sobre a C-10 (Comissão de 10). Ela me repassou que dos 10, apenas dois haviam preparado o edital, depois do CEB do dia anterior. No dia seguinte o edital foi afixado pela Instituição, sem meu consentimento e sem o consentimento de uma companheira, que mais tarde sofreria a mesma perseguição imputada a mim pelas pessoas com as quais eu antes confiava. Supostamente, a maioria simples (seis pessoas) havia concordado com o edital. Depois soube que uma dessas seis pessoas havia assinado sem ter sequer lido o edital.

No mesmo dia 14, fui mostrar as minhas reclamações à responsável pela C-10, que não compunha a dita C-10. Durante as minhas críticas, a mesma se enfureceu e começou a discutir de forma arrogante comigo. Eu também elevei a voz, e a discussão descambou para um campo mais pessoal que político. A verdade era tamanha indesejável que foi tida como ofensa para quem não a assumia como tal. Nos próximos dias verifiquei que algumas pessoas, seja por lealdade ou pura alienação (o mais provável), passariam a não falar comigo, a não me olhar como antes. Estava acumulando inimizades, graças a pessoas que não sabem separar o pessoal do político; pessoas que poderiam colocar em risco toda uma situação de caráter político graças a intrigas pessoais com outros.

Conversando com uma dessas pessoas aliadas à pior idéia de tática política, soube que outra versão da nossa conversa estava sendo propagada. Soube que eu é que tinha sido arrogante e errado! Logo tratei de esclarecer o que havia corrido. Por pouco, não havia perdido uma amizade por motivos fúteis, por interesses de terceiros.

Aos poucos, durante as reuniões da C-10, via-se claramente uma atmosfera de hostilidade contra mim e minha companheira, que sabia da verdade tão bem quanto eu. A retificação do edital feita por nós continuava a se chocar em alguns pontos com o Regimento Eleitoral aprovado em CEB do dia 13 de maio. Não havia acordo entre a C-10 e a CE. Houve então outro CEB, no dia 22 de maio. Nesse último CEB, decidiu-se democraticamente pela dissolução da C-10, permanecendo apenas uma comissão, a CE, agora com seis membros (com a inclusão da minha companheira).

A Batalha da Unifap estava apenas no início...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

E para quem gosta de Coca-Cola (ou Pepsi)...

Refrigerante à base de cola murcha os músculos

Bebida leva a perda de potássio, mineral envolvido nas contrações


Você consegue reduzir o açúcar, maneira nas gorduras e até regula o horário das refeições. Para completar, vence a preguiça e começa a fazer exercícios, incluindo a musculação. Mas abandonar o refrigerante é tarefa quase impossível, e uma latinha é sua opção número para matar a sede. Pois saiba que, mesmo tomando as versões light ou zero, a bebida pode prejudicar e muito! os resultados do seu treino.

Doses diárias de refrigerantes à base de cola fazem seus músculos murcharem, segundo uma pesquisa que acaba de ser publicada na revista de Prática Clínica, no Reino Unido. Segundo os médicos, isso acontece porque a bebida provoca a eliminação excessiva de potássio pelo organismo, mineral envolvido em todos os processos de contrações musculares.

O problema torna-se crônico quando o consumo atinge dois litros por dia. Nesses casos, os pacientes precisam de suplementação oral ou venosa para repor o mineral perdido, além de interromper totalmente a ingestão do refrigerante.

E não é só nos músculos que o prejuízo dos refrigerantes pode ser sentido:

Nos dentes: a bebida provoca o que os dentistas chamam de erosão ácida, ou seja, o desgaste dos minerais que compõem o esmalte dos dentes. "O refrigerante em excesso pode gerar muita sensibilidade, além de possibilitar fraturas, já que o dente fica mais fino e sem proteção", explica o dentista Lauro Delgado.

Na digestão: o refrigerante dilata seu estômago, fazendo você comer mais do que precisa se sentir satisfeito. Com o excesso, a digestão demora e a dieta acaba prejudicada. "As calorias dos refrigerantes são vazias e devem ser evitadas", afirma a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella.

No hálito: por aumentar a acidez do estômago, o refrigerante pode levar a gastrites e úlceras. Além da dor que essas doenças provocam, há o desconforto social de ter de conviver com o mau hálito.
Link
(fonte: Yahoo notícias)

Exclusivo: Mais de 1 bilhão de pessoas passarão fome em 2009, segundo a FAO

Roma, 19 jun (EFE).- Um total de 1,020 bilhão de pessoas passarão fome em 2009, o que representa um número recorde, segundo informou hoje a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

A FAO, em comunicado emitido em sua sede em Roma disse que se prevê que este ano o número de vítimas da fome aumente 11%.

Para estabelecer estas previsões, a FAO se baseou nas análises do departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Este organismo atribui esse aumento à crise econômica mundial, que originou uma diminuição da renda e um aumento do desemprego, o que ajudou na redução ao acesso aos alimentos por parte dos mais desfavorecidos.

A maior parte da população desnutrida do planeta vive em países em vias de desenvolvimento, informou esta organização.

Na Ásia e no Pacífico calcula-se que cerca de 642 milhões de pessoas sofrem com fome crônica, 265 milhões em África Subsaariana, 53 milhões na América Latina e no Caribe, 42 milhões na África do norte e Oriente Médio e 15 milhões nos países desenvolvidos.

A FAO disse que os pobres que moram em zonas urbanas serão os que terão mais dificuldades para enfrentar à recessão mundial, já que a queda da demanda de exportações e a redução do investimento estrangeiro direto causarão um aumento no desemprego urbano.

No entanto, o órgão informou que as áreas rurais deverão enfrentar o problema que vai representar o retorno de parte dessa população urbana para o campo.

Além disso, a FAO manifestou que os países em desenvolvimento terão uma menor capacidade de manobra nesta crise devido à rápida deterioração do contexto econômico e a que as turbulências afetam todo o mundo de forma mais ou menos simultânea.

Isto limita a capacidade de se recorrer a mecanismos reparadores para se ajustar aos vaivéns macroeconômicos, como a desvalorização da moeda ou empréstimos no mercado internacional de capitais. EFE

(fonte: Yahoo notícias)

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